terça-feira, 21 de setembro de 2021

VIAGENS PELO PAÍS (2020-2021)



VÁ PARA FORA... CÁ DENTRO
 

E foi o que fizemos neste dois últimos (penosos e difíceis) anos.

No verão de 2020, aproveitando uma relativa descida da ameaça COVID-19, embora com todas as cautelas, corremos a  saborear a frescura do GERÊS onde as serras, os rios, as penedias, o sol e as cascatas, vieram reavivar a nossa memória  sobre a existência de um mundo aprazível, sereno, belo e bem real, existente para além dos parapeitos das nossas janelas onde durante muito tempo nos encerrámos por medo.

Nesse verão pulámos o "medo" e  alguns de nós tiveram a  coragem de sair, ver, conviver... embora sem abraços, sem beijos... Entre nós uma distância a respeitar, uma máscara que nos tapava o  rosto e apenas os nossos olhos sorriam. 

Aqui e ali a coragem de tirar a máscara por segundos, somente para nos reconhecermos na fotografia. Afinal uns segundos em que aspirávamos a fragância das árvores e das penedias, e éramos mais felizes. 

                                 Neste verão de 2021 ousámos mais.... 

Percorremos a Estrada Nacional 2 - a via mais extensa de Portugal, uma estrada mítica que percorre o país de Norte a Sul, de Chaves a Faro. 





Trinta e cinco pessoas, onde reencontrámos muitos amigos  (15 ligados por amizade  ou associativismo à Cooperativa Cultural Saudação) outros tantos companheiros de anteriores viagens, e algumas novas  pessoas com quem estabelecemos alegre e despreocupada confraternização.

Para além da presença de PAULINA BATISTA  responsável pela UNIK-Viagens e Turismo, contámos igualmente com a presença da excelente Guia de Viagem  GRACIOSA,   e dos guias locais por onde passámos.


Partimos de Lisboa e até atingirmos o nosso destino que seria Chaves, fizemos  uma paragem em  Vidago, onde almoçámos e  visitámos o centenário parque e provámos a água termal.





Seguiu-se um delicioso almoço no Hotel Vidago Palace, "ex-libris" da região.

Parque termal das águas de Vidago
E eis que chegámos a CHAVES. Cidade sossegada, calma, de ruas estreitas e muita história.
No MUSEU DA REGIÃO FLUVIENSE carimbaram-se os passaportes lembrando-nos que estávamos no ponto "O" do nosso grande percurso,
enquanto íamos visitando o Museu  dedicado à arqueologia e às origens desta cidade até à sua época Romana.
Estivemos na bela Igreja de Santa Maria Maior,  de origem românica, um belo exemplar da arquitetura religiosa medieval, construída no século XII  sobre outra de origem visigótica.
Igreja Santa Maria Maior-Matriz
Tivemos uma grande surpresa dentro da Igreja da Misericórdia que abriu excecionalmente para nós.
Igreja da Misericórdia
Foi um momento muito belo e comovente quando uma voz divinal começou a cantar para nós "Avé Maria" de Schubert.  VER VÍDEO
Ainda tivemos tempo  de ir conhecer o Museu de Arte Contemporânea NADIR AFONSO projetado por SIZA VIEIRA.
 

E chovia torrencialmente quando atravessávamos a  correr a Ponte Romana de Trajano, tanto  que quase não a vimos e... (chegámos muito borrifados ao Templo 2)
 


 

Mas, muito entusiasmados no Templo 2,  (uma zona de lazer, comercio e convívio)  degustámos o famoso pastel de chaves acompanhado de queijo, presunto e vinho da região. 
Aí, aproveitamos para relembrar a EN2  empoleirados no marco "0" 
 
      E a tradicional fotografia de grupo 
Na manhã seguinte, não deixámos a cidade sem tirar umas fotos no marco O na estrada EN2 que nos conduziria a Faro.
       E mais uma inesquecível fotografia de grupo

2º DIA DE VIAGEM - Iniciou-se com uma passagem pelo PARQUE TERMAL DE PEDRAS SALGADAS com o cerimonial da prova de águas por entre valioso património e belas fontes termais onde a "mãe natureza" é pródiga.
A estrada levou-nos por Vila Real e Santa Marta de Penaguião para entrarmos no
ALTO DOURO VINHATEIRO 
surpreendente em beleza quando subimos ao MIRADOURO DE SÃO LEONARDO DE CALAFURA, umas das paixões de Miguel Torga que lhe dedicou este poema:

        E muitos quisemos ficar com a recordação desta aprazível paisagem. 
E chegámos a PESO DA RÉGUA, onde almoçámos no MUSEU DO DOURO
Visitámos o museu e  ficámos a conhecer um pouco do património histórico do Douro.
Em exposição temporária estavam trabalhos da artista plástica Armanda Passos, natural de Peso da Régua, cujos trabalhos fizeram as nossas delícias.
E no final da visita teríamos de acabar fazendo um brinde com um cálice do excelente  vinho do Porto e perpetuar todo o local (rio, vinhas, vinho, os rabelos e as quintas seculares) na recordação das nossas fotografias.
A EN2 esperava-nos e partimos para LAMEGO, 
uma cidade com ocupação romana, conquistada aos Mouros em 1089.
 
Situada na margem sul do rio Douro, muito antiga e histórica, esta diocese portuguesa, tem uma forte herança cultura, possuindo grande quantidade de igrejas, capelas e casas brasonadas.
Ainda em Lamego, não subimos a escadaria do SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS, mas vimo-la bem de cima, debruçados sobre o adro. Os altares são lindíssimos.

Numa das paredes do Santuário encontram-se azulejos com cenas da Virgem. 









3º DIA DE VIAGEM 



E eis que já acordámos em VISEU - cidade jardim- título que lhe foi conferido desde 1935, dado os seus jardins sempre bem ornamentados. 










Na Praça da República  (Rossio) um enorme painel de azulejos do portuense Joaquim Lopes executada em 1931, é um ícone de Viseu. , retratando  trajes típicos da região, personagens e cenas da vida quotidiana tradicional. 
Seguimos para a  IGREJA DOS TERCEIROS DE S.FRANCISCO Tem um notável conjunto de retábulos de talha dourada em estilo rococó e painéis de azulejos que retratam momentos da vida de S. Francisco. 

Pelas ruas e explanadas da cidade fizemos algumas pausas para descansar, acompanhados  por um saboroso café. 







E deu para recuperar as forças,  enviar fotos aos amigos e até  mesmo a lembrarmos que estamos ao Km 172 da EN2. 
Não deixámos de visitar a capela de Nossa Senhora dos Remédios, de forma octogonal, mandada construir com o dinheiro dos devotos e erguida em 1742. É um dos monumentos religiosos mais concorridos e apreciados na cidade
Entrámos depois na Sé, a CATEDRAL DE SANTA MARIA DE VISEU,  no MUSEU DO TESOURO e no MUSEU NACIONAL GRÃO VASCO.
A imponente Catedral Santa Maria de Viseu  é um dos edifícios mais antigos da cidade. Foi implantada no local onde existia um templo primitivo da época suevo-visigótica, conforme indicam recentes escavações arqueológicas. Começou a ganhar forma no século XII, com D. Afonso Henriques e, no reinado de D. Dinis, no século XIII teve profunda renovação. As obras prolongaram-se por muitos anos pelo que o conjunto integra elementos românicos, góticos, renascentistas, manuelinos, maneiristas, barrocos  e modernos.
 
Os corredores do claustro
tem 
painéis de azulejos 
com a vida de Cristo


O interior da Catedral  é muito importante designadamente a abóboda onde as nervuras em forma de cruz foram esculpidas na pedra como se fossem uma grossa corda com um nó a meio, atributos náuticos muito ao estilo manuelino. Os fechos das abóbadas são rematados por florões que ostentam as divisas de reis e brasões de bispos.
 Interior da capela mor
O elegante cadeiral do séc. XVIII é em madeira de jacarandá, trazida do Brasil

Menino Jesus em maniqueta-
Século XVIII,

O segundo piso 
é reservado ao MUSEU DA SÉ



Arqueta relicário | Século XII – XIII 
Evangeliário | c. 1179-1213 (interior),
séc. XV (encadernação) | Prata lavrada

Igreja da Misericórdia e Pelourinho no Largo da Sé


E fomos visitar o muito famoso museu GRÃO VASCO  localizado no antigo palácio dos bispos, do século XVI, ao lado da catedral. 
  


Tem como principal objetivo preservar e valorizar o património histórico, artístico e arqueológico, em especial, as importantes pinturas da autoria de VASCO FERNANDES- O GRÃO VASCO. As coleções expostas incluem obras de arte de diversas tipologias e épocas, através de aquisições, legados e doações.
S.PEDRO é uma pintura a óleo sobre madeira realizada em 1529 pelo pintor português renascentista VASCO FERNANDES(1475-1542).Atualmente no Museu Grão Vasco, estava anteriormente na capela lateral direita da Sé de Viseu, dedicada ao apóstolo S.Pedro.
Pequeno descanso junto aos painéis do antigo retábulo da capela-mor da sé de Viseu
A Anunciação (1º painel em baixo) 

Pormenor invulgar do 1º painel de cima
(lado Esquerdo),
em que na última ceia de Cristo
a mesa é redonda.  
          

                               
António Carneiro
Virgínia da Rosalina
 José Malhoa
 Marinha   
      


Columbano Bordalo Pinheiro -Camões e as Tágides
    










E houve uma prova de vinhos na quinta de Reis


 

4º DIA DE VIAGEM

Saímos de Viseu em direção a MOLELOS,  aldeia conhecida pelas suas obras de Barro Preto. 

Eis alguns vídeos que bem identificam o trabalho destes artífices, verdadeiros artistas
VER  VÍDEO



Passámos por Santa Comba Dão, mais precisamente por Vimieiro  e, alguns de nós quiseram fotografar a casa onde nasceu Oliveira Salazar.




E, a caminho de PENACOVA, passamos pela Barragem da Aguieira, e eis que encontramos o rio Mondego, orgulhoso por ter uma LIVRARIA nas suas margens sinuosas: são formações geológicas em que um grande conjunto de camadas de rocha se dispõe paralelamente, na vertical, como lombadas de vários livros numa estante. 
 
Parámos na nossa querida VILA DE PENACOVA  e, do miradouro, matámos algumas saudades da nossa belíssima Casa de Férias, pertença da COOPERATIVA CULTURAL SAUDAÇÃO, aberta a quem lá queira passar uns tempos que acreditamos serão sempre aprazíveis.

É sempre com muito carinho  que falamos de PENACOVA. São as serras verdes que nos rodeiam, as sebes  baixas que deixam ver  laranjeiras prenhas de frutos suculentos, as amoras silvestres que se nos oferecem gostosas, os sulcos de terra cultivada que se mostram até ao rio.  São os milheirais que se estendem ao longo das terras férteis, as vinhas que no outono se tinguem cor de vinho..., são os moinhos altos que ainda desfraldam as suas velas ao vento. Foi nesta nossa terra que ficámos a saber que já tínhamos feito 238 de Estrada N2faltando-nos 500 Km. para alcançar FARO
O destino seguinte foi GÓIS, uma pequena vila  que se destaca pela ponte real edificada por D.João III em 1533, sobre o rio Ceira.   
O almoço foi num restaurante em Pedrogão Pequeno com uma vista panorâmica sobre o Zêzere

Prosseguimos em direção a Vila de Rei até à Serra da Melriça - Picoto da Melriça. Chegámos ao marco Geodésico edificado em 1802, que estabelece o centro Geodésico de Portugal.
Carimbaram-se os passaportes

           Visitou-se o Museu da Geodésia
 

e fomos surpreendidos com um Certificado de Presença e muito Champanhe a celebrar a nossa chegada ao centro do país. Foi com muita alegria que todos celebrámos.  VER VÍDEO


 Prosseguimos depois para a SERTàe para o Parque da Carvalha(onde se encontra a ponte da Carvalha construída no século XVII, durante o domínio Filipino. Pernoitámos no antigo Convento de Santo António (séc. XVII) e que desde 2003 é o Hotel Convento da Sertã. 

Nesse dia uma das nossas amigas participante da viagem fez anos. Houve surpresa com bolo de aniversário, cantar de parabéns e emoção. 


5º DIA DE VIAGEM 
Partimos cedo para a bonita vila de SARDOAL, fresca, arejada, verdejante, com cheiro a serra, urze e  rosmaninho enquanto fazemos a pequena subida que nos leva ao ponto mais alto - Os Moinhos de Entrevinhas, um local privilegiado, preparado para o lazer.   
E todos nos divertimos.                                                        


Sardoal tem igualmente um valoroso património cultural. Fomos visitar a Igreja, os claustros, a sacristia e a capela do Convento de Santa Maria da Caridade

A sacristia tem o teto em caixotões pintados, arcaz de madeiras ricas e um oratório japonês
Fomos igualmente conhecer a Igreja da Misericórdia


E entrámos igualmente na Igreja Matriz de Sardoal  templo do século XIV de que apenas subsiste a estrutura externa pois foi  sujeita a intervenções nos séculos seguintes. 

ABRANTES À VISTA - Jardim do Castelo 

Palácio dos Governadores
                                      IGREJA DE SANTA MARIA DO CASTELO  


AO ALMOÇO - ABRANTES 

Novamente em estrada, passamos  por Ponte de Sor, Barragem de Montargil,  e chegámos a MORA 
Aí visitámos o MUSEU INTERATIVO DO MEGALITISMO inaugurado em 2016, único a nível nacional e integrado na estação de Mora. Pretende este museu  contribuir na valorização e  divulgação do património megalítico do concelho de Mora, quer nacional como internacionalmente, e afirmar-se na memória histórico-cultural dos seu povo.
Fizemos um pequeno desvio a ÉVORA  onde pernoitámos. Após o jantar, alguns de nós, juntamente com a Paulina e a Graciosa, ainda fomos dar uma volta noturna pelo centro da cidade.

6º DIA DE VIAGEM
Saímos  de Évora e regressámos à EN2. 
Parámos em CIBORRO (Montemor-o-Novo) ao Km 500, e todos quisemos  tirar fotografias.
Todos... em grupo (desarrumado)

A próxima paragem foi em ALCÁÇOVAS  (onde, no Paço dos Henriques, a 4 Set. 1479 foi assinado o tratado de Alcáçovas, colocando fim à guerra de sucessão de Castela, garantindo a Portugal o senhorio da Guiné, Madeira, Açores e o Reino de Fez.








Em Alcáçovas, alcançámos o Km 551








Um dos  atrativos em Alcáçovas é o FABRICO DOS CHOCALHOS


VER VÍDEO

Após a visita saímos  dirigimo-nos  para a zona de Ferreira do Alentejo, interessados que estávamos em visitar o Santuário de Nossa Senhora de Aires. Infelizmente só a  pudemos admirar por fora pois estava em obras de recuperação
Felizmente que a nossa guia Graciosa fez questão em nos explicar não só a arquitetura barroca do edifício como também a história deste santuário em que a imagem da Nossa Senhora da Piedade é objeto de grande fé pois, segundo a tradição, sempre socorreu os crentes - daí  os inúmeros ex-votos (uma coleção de arte popular única e singular que inclui objetos de diversas épocas, como fotografias antigas, vestidos de noiva, e tranças de cabelos). 
Saímos um pouco da  EN2  para mergulharmos um pouco na  ROTA DOS FRESCOS, famosíssima no Alentejo. 
Começámos por PORTEL e visitámos a ERMIDA DE S.BRÁS. Datada da segunda metade do século XVI a capela mostra-nos uma enorme extensão de frescos (pintura mural) principalmente na nave e no santuário. 

Esta capela tem sido objeto de uma campanha de  conservação e restauro que revelou pinturas de santos (frescos do século XVI))  debaixo de camadas de cal. 


            Nesse dia almoçámos num restaurante caracteristicamente alentejano.
A próxima paragem foi na Igreja Matriz de ALVITO. Edificada de raiz em finais do século XIII, viria a ser dedicada a Nossa Senhora da Assunção.
A feição atual resulta  das ampliações  decorrentes  entre 1480 e 1554 com remodelações nos séculos seguintes. O interior, tem  três naves com abóbadas que apresentam elementos góticos e renascentistas resultantes da remodelação e ampliação. 
Grande parte do interior encontra-se coberto por azulejos do século XVII. É de notar algumas algumas pinturas retabulares e os altares barrocos de talha dourada. Entre alguns frescos encontrados, existe um renascentista do final do século XV.
 Entre alguns frescos encontrados, existe um renascentista do final do século XV.



Seguidamente entramos na ERMIDA DE     S.SEBASTIÃO,  ermida tardo gótica,  revestida de pinturas a fresco datadas de 1611, com anjos músicos celestiais nas abóbadas.


Percorrendo as ruas de Alvito chegámos ao PAÇO ACASTELADO a casa dos primeiros Barões de Portugal - Arquitetura Militar  e residencial medieval, gótica, manuelina e mudéjar alentejana.





Aqui tirámos uma nova  fotografias de grupo.

De regresso à EN2  chegámos a Ferreira do Alentejo e procurou-se a Capela do Calvário , ou Igreja das pedras (templo de planta circular com pedras salientes na sua parte exterior (símbolo do Município) . Infelizmente estava fechad  

Um luto inesperado na CASA DO VINHO E DO CANTE  impediu-nos de conhecer  a Taberna do Zé Lelito, uma das tabernas mais icónicas de Ferreira do Alentejo.  Fica uma fotografia da Net para podermos ver a casa que pretende  preservar e valorizar  memórias das antigas tabernas alentejanas, o vinho da talha e o cante alentejano

Deixámos Ferreira do Alentejo e prosseguimos viagem até   ALJUSTREL.
Tivemos uma excelente refeição  acompanhados pelo GRUPO CORAL OS MINEIROS DE ALJUSTREL  que cantaram para nós.

VER VÍDEOS

7º DIA DE VIAGEM  -  ESTÁVAMOS  EM ALJUSTREL


     A  N2 dizia-nos que 

     tínhamos chegado ao Km 619  

   





   - Começámos por visitar o

   CENTRO HISTÓRICO DE ALJUSTREL

Igreja Matriz de Aljustrel

Entrámos  no Museu  Municipal que possui  um património notável. É um depositário de grande parte do espólio arqueológico e etnográfico recolhido no concelho.


Seguidamente andámos pelo PARQUE MINEIRO onde se podem observar escombros mineiros, a chaminé da Transtagana  e o malacate de Vipasca, utilizado para  transportar os mineiros do interior da terra


e apresentamos o cão "TÓ"  que nos seguiu em todo o caminho

núcleo museológico da central de compressores de algares (Aljustrel)



  Depois subimos a serra até chegarmos  à Igreja     Nossa Senhora do Castelo com uma vista         magnifica de Aljustrel.




Igreja Nossa Senhora do Castelo

A Ermida é de uma só nave, em que as paredes interiores se encontram revestidas de azulejos tipo tapeçaria do séc. XVII,

Um marco conhecido no Alentejo por Gurita ou Guarita, situa-se dentro do Castelo de Aljustrel e é uma construção de 1802, um dos mais antigos de Portugal.
   
Prosseguimos para CASTRO VERDE    
RESERVA DA BIOSFERA DE CASTRO VERDE








    • Uma pequena paragem a caminho de ALMODOVAR

      E chegámos  a ALMODÔVAR . Estávamos no Km 661 

      Almoçámos num restaurante "catita", onde não faltou nada... nem mesmo uma burrito que se fez à fotografia. 

      Seguidamente fomos conhecer  a IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO. Pertencia à Ordem Terceira de S.Francisco e foi fundada em 11680 por Frei Evangelista.

      Todos os altares são de talha dourada do sec. XVII, princípios do séc. XVIII.

      O teto da capela-mor está pintado com imagens alusivas à Imaculada Conceição de Maria e a sua ascensão. Há igualmente três quadros: Um com o presépio e dois relacionados com o casamento  virgem com S .José. Por baixo, os azulejos policromados, têm  temáticas mariana.





      À entrada do templo está colocado um órgão de tubos, de estilo oriental com decoração de "chinoiserie" em alusão à evangelização franciscana por terras orientais.




      Entrámos depois no Museu SEVERO PORTELA, artista que doou ao Concelho de Almodôvar todo o seu espólio. O edifício está instalado na antiga cadeia.

      No rés-do-chão deste espaço está localizada uma exposição  intitulada "Sapateiro - Memórias de um Ofício" que dá a conhecer o calçado e os artesãos que o produziam, nas muitas oficinas e lojas que existiam na Vila, seu modo de trabalhar e utensílios. 






      No andar superior um passado do mestre Severo Portela, enquanto pintor e escritor em Almodôvar. 







      E o Museu seguinte foi uma bela surpresa: O MUSEU DE ESCRITA DO SUDOESTE ALMODOVAR (MESA) 

      Este Museu  é o ponto de partida para o entendimento da História de um vasto território que se estende por Portugal e Espanha. Conceptualmente, caracteriza-se pelo início da História e mostra a forma ancestral que os povos que habitavam este território há mais de 2500 anos usavam para comunicar. A exposição apresenta de forma didática, funcional e estética, a evolução da grafia e do conhecimento escrito. 
      RUAS DE ALMODOVAR
      BANCOS DE RUA PINTADOS EM HOMENAGEM AOS BOMBEIROS
      Gratidão
      Super heróis da Vida Real



       E entre muitas curvas e contracurvas  seguimos   para S.BRAS DE ALPORTEL.
       Chegámos ao Km 722 







      Logo ao chegarmos, ficámos a conhecer a família do nosso amigo e professor da Academia, Dr. Diniz Flores - que ali estava em férias. 
      Foi ternurento ver o carinho dos netos que o esperavam ansiosamente.

      E entramos na Casa Memória da EN2

      Aqui abrem-se as portas do passado. É um espaço repleto de histórias, antigos documentos, ferramentas  e muitos que nos conduzem pelos mistérios e vidas dos homens que construíram e mantiveram e Estrada Nacional 2. Aqui acolhem-se os visitantes  com um sorriso e um chá do viajante.





      e depois  veio um "chazinho" do viajante
      e mais uma foto de grupo 
      tínhamos feito muitos quilómetros e o fim da EN2  estava já a muito próximo












      O nosso próximo e ultimo 
       destino era  FARO. 

      ́́
      E CHEGÁMOS.
      TÍNHAMOS FEITO A ESTRADA NACIONAL 2 - 738 Km

      - ERA 7 DE SETEMBRO 2021  

      8º DIA DE VIAGEM  -  o nosso último dia de viagem
      dedicado a FARO e à RIA FORMOSA. 

                                      A Vista do hotel para a marina na Ria Formosa 
        No "hall" do hotel antes de iniciarmos o passeio de Barco pela Ria Formosa

      a caminho do Barco
      Os dois primeiros barcos a saírem
      O terceiro e último grupo a vestir os coletes salva vidas
      O nosso guia vai-nos explicando toda as aves e fauna marinha da ria  formosa

      Já no regresso
      PASSEIO POR FARO
      Assente numa das portas medievais da cidade, este portal  foi mandado construir pelo Bispo D. Francisco Gomes de Avelar no séc. XIX. 

      É decorado no exterior por um nicho com a imagem de São Tomás de Aquino, de origem italiana. É um bom exemplo do neoclassicismo italiano no património algarvio. 
      No interior, pode-se ver a Porta Árabe. Fazia parte das antigas muralhas muçulmanas e era a entrada na cidade para quem vinha por mar. 

      É considerado exemplar único de
      arquitetura árabe em Portugal, pelo bom estado de conservação e o facto de ainda se encontrar no local de origem.

      A Sé Catedral de Faro, sede da Diocese do Algarve, é um dos edifícios históricos mais importantes de Faro. Diz-se ter sido erguida sobre as fundações de uma basílica paleocristã e uma mesquita, mas, o que arqueologicamente se sabe,  é que o edifício atual foi começado em 1251, dois anos após a Reconquista cristã do povoado. Em 1271 o templo foi entregue à Ordem de São Tiago, em recompensa pelos serviços prestados na tomada da povoação aos mouros. Em 1596, a igreja e a cidade foram saqueadas e incendiadas por tropas inglesas.
      Do ambiente gótico apenas terão restado as capelas da cabeceira, a torre da fachada e as paredes da nave, enquanto os altares e os tetos de madeira foram destruídos. 

      O interior foi  reconstruído em estilo maneirista durante o século XVII, sendo enriquecido com vários trabalhos em talha dourada.

      Capela Nª Senhora do Rosário - azulejos barrocos-Lado esquerdo mostra a fuga
      para o Egipto. Lado direito mostra Jesus com 12 anos no templo.

      Lado Esquerdo
      Capela das Almas  1722 -  (Cristo Crucificado) 

      Capela Gótica- séc- XIII-XIV

      Capela das Relíquias ou do Santo Lenho

      Capela do Santíssimo Sacramento

      Órgão de tubos barroco-século XVIII (pintado com motivos chineses)

      1º. ANDAR NO MUSEU
      Sto. António de Lisboa

      E..... quase a retornar a Lisboa,  o NOSSO ALMOÇO DE DESPEDIDA.
      Um "Welcome drink"  à entrada,  a que sucedeu uma demonstração sobre  a cozinha algarvia, - Uma deliciosa CATAPLANA DE PEIXE E MARISCO - QUE NOS FOI SERVIDA EM ALMOÇO.



      E comemorou-se mais um aniversário de uma amiga que viajava connosco. Voltou-se a cantar os "Parabéns a Você" e a comer bolo de anos. 

       E CHEGOU A HORA DO REGRESSO....

      AS  FLORES  QUE O NOSSO JÁ AMIGO  "ANTÓNIO"  OFERECEU À PAULINA BATISTA E À NOSSA GUIA GRACIOSA,   SÃO UMA IMAGEM SIMBÓLICA PELO CARINHO E COMPETÊNCIA QUE UMA VEZ MAIS  A  UNIK-Viagens e Turismo, NOS PRESENTEOU.  


         PARABÉNS E OBRIGADA 
         AMIGAS,
         
         ATÉ  UMA PROXIMA VIAGEM.


                                DÍLIA  FIGUEIREDO
           






          
       Finais de Setembro  2021